quarta-feira, 31 de julho de 2013
terça-feira, 30 de julho de 2013
Educação no Campo é discutida em conferência
Na quinta-feira desta
semana ocorreu,
no auditório do IFRN – Campus Central, à abertura da 1ª Conferência Livre da
Educação do Campo e Diversidade, com a presença de autoridades, entre elas a
secretária de Educação Betânia Ramalho. O evento tem como objetivo discuti as
ações que devem ser adotadas para uma melhoria na educação do
campo.
Em meio aos participantes estavam líderes e
representantes de segmentos como movimentos agrários, instituições federais de
ensino, comitês gestores de atividades no campo, setores da Secretaria de
Educação que atuam direta e indiretamente com a educação do campo e
representantes de entidades parceiras.
Edinaide Rego, coordenadora da Educação no Campo da
Secretaria de Educação, elogiou a cooperação de todos os representantes,
mostrando isto possibilita o pioneirismo potiguar na organização de discussões
com a temática voltada ao campo: “Nossos trabalhos estão voltados para a busca
de um plano de ação mais eficaz para os que estão no campo. Sendo assim, guiados
pelas matrizes da Conferência Nacional de Educação, iremos redigi o documento
que será um marco para a história do RN, que sai na frente, sendo um dos
primeiros a realizar uma conferência desta e com um número tão grande de
representantes”
Em seguida os presentes a mesa de abertura
abordaram as estratégias, metodologias, parcerias e do cronograma de atividade
que a conferência iria atender, sendo que o enfoque maior estaria no debate do
texto base na Conferência Nacional de Educação voltado para as necessidades
educacionais que o campo apresenta.
Fechando as considerações da mesa de abertura a
secretária de Educação, professora Betania Ramalho falou da importância de um
nivelamento educacional para o fim do déficit existente: “É necessário acabar
com o privilégio que uma parte do magistério que compõe a rede federal. Não
adianta destinar 10% do PIB para a educação, como prever o Plano Nacional de
Educação, se não houver uma organização maior no que diz respeito à igualdade de
professores, investimentos e acompanhamento.”
Em referência a educação do campo a secretária
elogiou os índices de aprendizagem que muitas escolas do interior vem
apresentado, parte delas na zona rural: “É satisfatório ver que escolas, muitas
vezes longes da capital, apresentam índices de IDEB, alfabetização e aprovação
cada vez maior, num ritmo que mostra uma mudança na realidade do campo.” A
conferência durou pelo resto do dia dentro do cronograma de atividades
proposto.
Portaria da Secretaria da Educação garante cumprimento do terço da hora atividade
Secretária orienta
diretoras de DIRED sobre nova jornada de trabalho dos professores
A
Secretaria de Estado da Educação publicou portaria no Diário Oficial do Estado,
desta quinta-feira (25), que garante a inclusão do Rio Grande do Norte na lista
dos nove estados do país que cumprem na íntegra a Lei Federal Nº 11.738, mais
conhecida como Lei do Piso. A portaria trata da nova carga horária de trabalho
dos professores, que devem dedicar um terço da jornada semanal de atividades
para planejamento. Apesar da Lei Nº 11.738 ser de 2008, o julgamento final do
trecho que trata da hora atividade só foi concluído pelo Supremo Tribunal
Federal no primeiro semestre de 2013 e a Secretaria estava se adequando para sua
implantação.
Até a aplicação da Lei Federal, a jornada de trabalho dos professores do Estado era regida pela Lei Complementar Estadual N° 322, destinando 24 horas semanais para sala de aula, e 6 horas para planejamento. Agora, 20 horas serão destinadas à sala de aula e 10 horas para o planejamento. Segundo a secretária Betania Ramalho, isso só está sendo possível devido ao Sistema Integrado de Gestão da Educação – SIGEDUC, que proporciona dados cada vez mais consistentes sobre a carga horária e alocação de pessoal nas Unidades Escolares.
Através da portaria publicada no DOE, a secretária determinou que as Diretorias Regionais de Educação – DIRED, adotem providências, diante dos ajustes necessários à atualização da carga horária dos professores e orientem os gestores das escolas para que, a partir de 1º de agosto de 2013, os professores alocados em sala de aula possam estar com 20 horas da sua jornada de trabalho destinadas ao exercício na sala. Ao mesmo tempo, aqueles que estiverem com carga horária inferior a 20 horas em sala de aula, devem ajustar a jornada de trabalho até completar a carga horária exigida por lei.
Em razão da especificidade do atendimento, os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) deverão cumprir a jornada de 25 horas semanais em sala de aula, sendo as 5 horas excedentes pagas com horas suplementares. Já os professores do componente curricular Educação Física, deverão permanecer com o mínimo de 12 horas de Educação Física Escolar em sala de aula e até 8 horas para modalidade esportiva.
A portaria determina ainda que as 10 horas de planejamento, fora da sala de aula, deverão ser cumpridas exclusivamente em atividades extraclasse, como preparação de conteúdos, revisão de avaliações, atendimento aos pais e alunos, sendo 50% (5 horas) em exercício na escola, com turno e horário descriminado para o cumprimento da jornada e assinatura em livro de ponto para esse fim.
“Aproveito para esclarecer que a carga horária do professor em sala de aula está sendo reduzida de 24 horas para 20 horas, mas isso não modifica em nada o horário dos alunos. Isso porque as 4 horas que ficarão abertas serão ocupadas por professores que estão com a jornada de trabalho inferior a 20 horas semanais em sala de aula. Todos esses casos foram identificados pelo SIGEduc. Nos casos em que seja comprovada a necessidade do professor permanecer com a carga horária semanal, em sala de aula, acima das 20 horas, horas suplementares serão pagas”, ressaltou a secretária Betania Ramalho.
Os casos excepcionais, não contemplados nos ajustes descritos pela portaria, serão averiguados e decididos conjuntamente pelos setores interessados da Secretaria de Estado da Educação, como Coordenadoria de Administração de Pessoal e Recursos Humanos, Diretorias Regionais de Educação, Subcoordenadoria de Ensino Médio e Subcoordenadoria de Ensino Fundamental.
Até a aplicação da Lei Federal, a jornada de trabalho dos professores do Estado era regida pela Lei Complementar Estadual N° 322, destinando 24 horas semanais para sala de aula, e 6 horas para planejamento. Agora, 20 horas serão destinadas à sala de aula e 10 horas para o planejamento. Segundo a secretária Betania Ramalho, isso só está sendo possível devido ao Sistema Integrado de Gestão da Educação – SIGEDUC, que proporciona dados cada vez mais consistentes sobre a carga horária e alocação de pessoal nas Unidades Escolares.
Através da portaria publicada no DOE, a secretária determinou que as Diretorias Regionais de Educação – DIRED, adotem providências, diante dos ajustes necessários à atualização da carga horária dos professores e orientem os gestores das escolas para que, a partir de 1º de agosto de 2013, os professores alocados em sala de aula possam estar com 20 horas da sua jornada de trabalho destinadas ao exercício na sala. Ao mesmo tempo, aqueles que estiverem com carga horária inferior a 20 horas em sala de aula, devem ajustar a jornada de trabalho até completar a carga horária exigida por lei.
Em razão da especificidade do atendimento, os professores dos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º ano) deverão cumprir a jornada de 25 horas semanais em sala de aula, sendo as 5 horas excedentes pagas com horas suplementares. Já os professores do componente curricular Educação Física, deverão permanecer com o mínimo de 12 horas de Educação Física Escolar em sala de aula e até 8 horas para modalidade esportiva.
A portaria determina ainda que as 10 horas de planejamento, fora da sala de aula, deverão ser cumpridas exclusivamente em atividades extraclasse, como preparação de conteúdos, revisão de avaliações, atendimento aos pais e alunos, sendo 50% (5 horas) em exercício na escola, com turno e horário descriminado para o cumprimento da jornada e assinatura em livro de ponto para esse fim.
“Aproveito para esclarecer que a carga horária do professor em sala de aula está sendo reduzida de 24 horas para 20 horas, mas isso não modifica em nada o horário dos alunos. Isso porque as 4 horas que ficarão abertas serão ocupadas por professores que estão com a jornada de trabalho inferior a 20 horas semanais em sala de aula. Todos esses casos foram identificados pelo SIGEduc. Nos casos em que seja comprovada a necessidade do professor permanecer com a carga horária semanal, em sala de aula, acima das 20 horas, horas suplementares serão pagas”, ressaltou a secretária Betania Ramalho.
Os casos excepcionais, não contemplados nos ajustes descritos pela portaria, serão averiguados e decididos conjuntamente pelos setores interessados da Secretaria de Estado da Educação, como Coordenadoria de Administração de Pessoal e Recursos Humanos, Diretorias Regionais de Educação, Subcoordenadoria de Ensino Médio e Subcoordenadoria de Ensino Fundamental.
Jovens Embaixadores tem inscrições prorrogadas
Foram prorrogadas até 18 de
agosto as inscrições para o programa Jovens Embaixadores (JE). Neste ano, serão
selecionados 37 jovens que irão aos Estados Unidos e viverão na prática as
atribuições de um embaixador. O JE foi criado em 2002 para beneficiar alunos
brasileiros da rede pública de ensino que são exemplos em suas comunidades. Para
poder concorrer a uma das vagas para o intercâmbio de três semanas tem que ter
liderança, atitude positiva, consciência cidadã, excelência acadêmica e boa
fluência na língua inglesa.
O programa é dividido em duas etapas: na primeira semana, os estudantes visitam a capital do país,seus principais monumentos, participam de reuniões em organizações dos setores públicos e privados, visitam escolas e projetos sociais e participam de um curso sobre liderança e empreendedorismo jovem. Depois, o grupo é dividido em subgrupos e cada um deles viaja para um estado diferente nos Estados Unidos. Nos estados, eles são hospedados por uma família americana, assistem aulas e interagem com outros jovens.
Para torna-se um Jovem Embaixador é necessário atender alguns requisitos:
• Ter entre 15 e 18 anos (candidatos não poderão ter mais que 18 ou menos que 15 anos no dia 7 de janeiro de 2014);
• Jamais ter viajado para os Estados Unidos;
• Ter boa fluência oral e escrita em inglês;
• Ser aluno do ensino médio na rede pública;
• Pertencer à camada sócio-econômica menos favorecida;
• Ter excelente desempenho escolar;
• Ter perfil de liderança e iniciativa;
• Ser comunicativo;
• Possuir boa relação em casa, na escola e na comunidade;
• Estar engajado, por pelo menos um ano, em atividades de responsabilidade social/voluntariado.
Mais informações clique aqui. Os selecionados viajam em janeiro de 2014 e retornam em fevereiro. O programa conciliou o avanço das redes sociais com as etapas de seleção, prova disso é que as inscrições são feitas por meio da página oficial do JE no Facebook. Clique aqui e faça a sua inscrição!
O programa é dividido em duas etapas: na primeira semana, os estudantes visitam a capital do país,seus principais monumentos, participam de reuniões em organizações dos setores públicos e privados, visitam escolas e projetos sociais e participam de um curso sobre liderança e empreendedorismo jovem. Depois, o grupo é dividido em subgrupos e cada um deles viaja para um estado diferente nos Estados Unidos. Nos estados, eles são hospedados por uma família americana, assistem aulas e interagem com outros jovens.
Para torna-se um Jovem Embaixador é necessário atender alguns requisitos:
• Ter entre 15 e 18 anos (candidatos não poderão ter mais que 18 ou menos que 15 anos no dia 7 de janeiro de 2014);
• Jamais ter viajado para os Estados Unidos;
• Ter boa fluência oral e escrita em inglês;
• Ser aluno do ensino médio na rede pública;
• Pertencer à camada sócio-econômica menos favorecida;
• Ter excelente desempenho escolar;
• Ter perfil de liderança e iniciativa;
• Ser comunicativo;
• Possuir boa relação em casa, na escola e na comunidade;
• Estar engajado, por pelo menos um ano, em atividades de responsabilidade social/voluntariado.
Mais informações clique aqui. Os selecionados viajam em janeiro de 2014 e retornam em fevereiro. O programa conciliou o avanço das redes sociais com as etapas de seleção, prova disso é que as inscrições são feitas por meio da página oficial do JE no Facebook. Clique aqui e faça a sua inscrição!
segunda-feira, 29 de julho de 2013
REUNIÃO MULTISETORIAL DO NEEPDH E PARCEIROS DIA 26/07 NA GOVERNADORIA
O Núcleo Estadual de Educação para a Paz e parceiros se reuniram na Governadoria para discutir sobre o enfrentamento das drogas e da violência no contexto escolar, bem como, a elaboração do Plano de Ação Interinstitucional para o fortalecimento da Gestão. As demandas apresentadas tiveram como foco a revitalização dos Conselhos Escolares, a criação de um núcleo multiciplinar, a formação de gestores e a contrução do PPP nas escolas, tiveram presentes na reunião a Secretária de Estado da Educação e da Cultura, Betania Ramalho e o Coordenador da Codese, Marcos Cleber Alves de Moura.
EQUIPE DO NEEPDH;Tomázia Isabel-FUNDAC/CONSEC;Vânia Vaz-3 VIJ; Maria do Carmo Fontoura-CORE;Moháby Silvestre-CONEN;Vânia Lúcia de Lima-SME/CONDICA;Roberto Flávio-CODESE;Ana Kalina-CODESE;Rosângela Holanda-COASE;Vera Lúcia-SUEM; Modesto Ortega e Arminda Àlamo Bolaños-UNIVERSIDADE DE LAS PALMAS DE GRAN CANARIA;Marcílio de O. Bezerra-CTZD;Raimunda Nadja-SUEJA.
sexta-feira, 26 de julho de 2013
Secretaria da Educação do estado de SP registra desenvolvimento da Liga pela Paz em escola de Ribeirão Preto
Assessoria de Imprensa da secretaria acompanhou o trabalho dos alunos e professores da Escola Hermínia Gugliano, a primeira escola pública da cidade a receber o sistema da Liga pela Paz |
A
Escola Estadual Professora Hermínia Gugliano ganhou destaque na
imprensa depois de anunciar o trabalho implantado com os alunos do
ensino fundamental que passaram a ter este ano, como matéria curricular,
a disciplina Educação pela Paz. O sistema foi implantado graças a uma
parceria com a organização “Inteligência Relacional”, criadora do
sistema de educação que já acontece em 19 estados brasileiros para mais
de 104 mil alunos da rede pública.
Uma equipe, formada pela jornalista Camila Ribeiro e pelo
cinegrafista José Luis da Conceição, passou um dia na escola e registrou
a metodologia implantada como o painel das emoções, conheceram o
material didático da Liga pela Paz, assim como os seus personagens, os
jogos didáticos digitalizados e gravaram com os alunos depoimentos a
respeito das atividades em sala. Os jornalistas também entrevistaram a
Professora Jane helena Morgan que falou sobre o trabalho de tolerância e
as práticas desenvolvidas para alcançá-la. |
A Diretora da instituição, Regina Dibo, também foi ouvida pela equipe da Secretaria da Educação do estado e lembrou que a escola já trabalhava a vocação para o diálogo por conta do Proerd – Programa Educacional de resistência às Drogas e Violência, que dá iniciação ao diálogo em sala de aula. |
Entre os alunos, Riane Danielle dos
Santos Barbosa, de 9 anos, teve um destaque especial para a equipe que
gravou as imagens da Liga pela Paz que decoram as salas de aula. É que
Riane é a autora dos desenhos que ficaram como se feitos por um artista
plástico profissional.
|
Cultura de Paz nas Escolas é tema de palestra para educadores de Alagoas.
A inserção da cultura da paz nas escolas foi tema dos debates durante Seminário Regional da Paz (Sercapaz), realizado nessa segunda-feira (17), no Centro de Convenções Ruth Cardoso, em Jaraguá. O seminário foi uma realização das Secretarias Municipal de Educação (Semed) em parceria com a Secretaria de Estado da Promoção da Paz (Sercapaz), e trouxe à Maceió o professor João Roberto Araújo, internacionalmente reconhecido por suas teorias sobre a Paz. |
O seminário teve como objetivo ampliar a noção do que é cultura da paz e como ela pode ser implementada nas escolas, utilizando os aspectos da inclusão social e do debate em torno de políticas pedagógicas voltadas para a construção do afeto entre os agentes envolvidos no processo educacional. |
Durante a abertura do evento, as crianças do coral da Escola Municipal Audival Amélio encantaram e emocionaram todo o auditório cantando clássicos da música popular. A frente do coral, o maestro Carlos Magno, voluntário da escola, fez a plateia interagir com as crianças cantando a música de Jota Quest, "O Sol". No final da apresentação, a diretora da escola Maria Eunice resumiu a belíssima apresentação das crianças com a declaração "esse trabalho é resultado de muito amor". |
A
secretária de Educação, Ana Dayse Dorea, em sua fala de abertura disse
que há doze anos, os dados da Organização das Nações Unidas para a
Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO) já apontavam para essa
necessidade de se trabalhar uma cultura de paz nas escolas. "é nosso
desafio transformar a escola em um ambiente de sensibilização e
vivência". Emocionada com a apresentação das crianças a secretária
afirmou que é por essas crianças que ela voltou a Semed e está
contribuindo com a educação do município.
Mas o grande momento do seminário
ficou por conta do professor João Roberto Araújo, idealizador do
programa Educação para a Paz nas Escolas e nas Famílias e autor do livro
Educação Emocional e Social. |
Segundo ele, nos apropriamos do conhecimento não só através da ciência, mas também pela filosofia, tradições e artes, fazendo referência a apresentação das crianças do coral. "Somos filhos de uma história evolutiva, filhos da biologia e também filhos da cultura. Eu sou muito a influência que recebi", ponderou durante sua palestra. |
Finalizando sua palestra, o professor disse que melhorar o clima emocional na escola é decisivo na aprendizagem das crianças. "Mais importante que a estrutura da escola, do prédio e de tudo mais, é o clima emocional, onde todos que fazem a escola estejam envolvidos nesse clima de paz". |
João Filho − Ascom Semed |
PROGRAMA ANTI-BULLYING EDUCAR PARA A PAZ
O que é o Programa?
O programa antibullying "Educar para a paz" foi
desenvolvido pela professora Cleo Fante e, implantado pioneiramente em
nosso país, na Escola Municipal Luiz Jacob, na cidade de São José do Rio
Preto, interior paulista, no período de junho de 2002 a julho de 2004 .
Com um universo de 450 alunos, de 1ª a 8ª série, a
escola era dirigida pela Professora Corintha Medeiros, que abraçou a
causa bullying e incentivou o desenvolvimento do programa. A
participação de toda a comunidade escolar foi decisiva na redução do
bullying, bem como de outras formas de violência escolar, na melhoria
das relações interpessoais e na aprendizagem. Assista o Vídeo!
OBJETIVOS
Sua meta principal é erradicar esse nocivo fenômeno social, que vem causando irreparáveis prejuízos a um número expressivo e cada vez maior de alunos e disseminar a cultura de paz em nossas escolas. Promover a inclusão e a integração dos alunos às dimensões da paz pessoal, da paz com o outro e com o meio ambiente, orientados pelo princípio da cooperação, da solidariedade, da tolerância e do respeito às diferenças.
RESULTADOS OBTIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
Na primeira fase de implantação do programa - conhecimento da realidade escolar – identificou-se que 67% dos alunos estavam envolvidos em bullying. Desses, 26% eram vítimas, 22% eram agressores e 19% eram vítimas agressoras. Após um semestre de execução das estratégias psicopedagógicas antibullying, os resultados caíram para 10% de envolvimento. No final de dois anos, havia apenas um resíduo de 4% de bullying.
Fotos do desenvolvimento do Programa na EM Luiz Jacob, em S. J. Rio Preto/SP
NOVAS ABORDAGENS DO PROGRAMA
Ao longo dos anos, o programa vem se inovando com a inclusão de novas abordagens, voltadas à educação para a paz e à qualidade de vida de educandos e educadores. O cuidado com a saúde emocional e o gerenciamento do estresse tem sido trabalhado de maneira prática, objetivando ações preventivas que facultem o auto-conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e mediação de conflitos intrapsíquicos e interpessoais.
O programa antibullying "Educar para a Paz" transformou-se em modelo, implantado em inúmeras escolas brasileiras, na íntegra ou adaptado dele. É um programa viável, flexível, de fácil assimilação e adaptação a cada realidade escolar. Suas estratégias e técnicas psicopedagógicas de intervenção preventiva tem se mostrado eficazes na reeducação do comportamento Bullying.
ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO
I Mostra de Vídeo, Teatro e Cartazes sobre o Bullying Escolar
ATIVIDADES PREVISTAS
- Interiorização de Valores Humanos; Treinamento de Grupos de Alunos Solidários;
Oficinas Temáticas ; Roda dos Sonhos
PARCERIA COM O COLÉGIO DROMOS (Unidade ASA SUL - Brasília/DF)
O Programa Antibullying "Educar para a Paz" começou a ser implantado no Colégio Dromos, em 2006, como resultado da parceria firmada com o Cemeobes.
Estratégias desenvolvidas:
Pesquisa para verificação do envolvimento Bullying entre os alunos; Palestras de sensibilização direcionada à comunidade escolar; Curso de capacitação: identificação, diagnóstico e encaminhamento de casos; Palestra sobre a Saúde Emocional e o Gerenciamento do Estresse, direcionadas aos professores.
ATIVIDADES NO COLÉGIO DROMOS
A Paz Interior - Autoconhecimento
Dentre as atividades do Programa Antibullying “Educar para a Paz”, estão sendo desenvolvidas ações que visam despertar a paz interior.
Exercícios de respiração, alongamento, interiorização e automassagem são algumas das ações que estimulam o encontro consigo mesmo: o autoconhecimento. Clique aqui e confira as fotos!
Reflexões sobre a Violência
Bullying e Cyberbullying: conseqüências psicológicas do comportamento abusivo e intimidatório no mundo real e virtual e suas implicações, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
OBJETIVOS
Sua meta principal é erradicar esse nocivo fenômeno social, que vem causando irreparáveis prejuízos a um número expressivo e cada vez maior de alunos e disseminar a cultura de paz em nossas escolas. Promover a inclusão e a integração dos alunos às dimensões da paz pessoal, da paz com o outro e com o meio ambiente, orientados pelo princípio da cooperação, da solidariedade, da tolerância e do respeito às diferenças.
RESULTADOS OBTIDOS COM A IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA
Na primeira fase de implantação do programa - conhecimento da realidade escolar – identificou-se que 67% dos alunos estavam envolvidos em bullying. Desses, 26% eram vítimas, 22% eram agressores e 19% eram vítimas agressoras. Após um semestre de execução das estratégias psicopedagógicas antibullying, os resultados caíram para 10% de envolvimento. No final de dois anos, havia apenas um resíduo de 4% de bullying.
Fotos do desenvolvimento do Programa na EM Luiz Jacob, em S. J. Rio Preto/SP
NOVAS ABORDAGENS DO PROGRAMA
Ao longo dos anos, o programa vem se inovando com a inclusão de novas abordagens, voltadas à educação para a paz e à qualidade de vida de educandos e educadores. O cuidado com a saúde emocional e o gerenciamento do estresse tem sido trabalhado de maneira prática, objetivando ações preventivas que facultem o auto-conhecimento e o desenvolvimento de habilidades de gerenciamento e mediação de conflitos intrapsíquicos e interpessoais.
O programa antibullying "Educar para a Paz" transformou-se em modelo, implantado em inúmeras escolas brasileiras, na íntegra ou adaptado dele. É um programa viável, flexível, de fácil assimilação e adaptação a cada realidade escolar. Suas estratégias e técnicas psicopedagógicas de intervenção preventiva tem se mostrado eficazes na reeducação do comportamento Bullying.
ATIVIDADES EM DESENVOLVIMENTO
I Mostra de Vídeo, Teatro e Cartazes sobre o Bullying Escolar
ATIVIDADES PREVISTAS
- Interiorização de Valores Humanos; Treinamento de Grupos de Alunos Solidários;
Oficinas Temáticas ; Roda dos Sonhos
PARCERIA COM O COLÉGIO DROMOS (Unidade ASA SUL - Brasília/DF)
O Programa Antibullying "Educar para a Paz" começou a ser implantado no Colégio Dromos, em 2006, como resultado da parceria firmada com o Cemeobes.
Estratégias desenvolvidas:
Pesquisa para verificação do envolvimento Bullying entre os alunos; Palestras de sensibilização direcionada à comunidade escolar; Curso de capacitação: identificação, diagnóstico e encaminhamento de casos; Palestra sobre a Saúde Emocional e o Gerenciamento do Estresse, direcionadas aos professores.
ATIVIDADES NO COLÉGIO DROMOS
A Paz Interior - Autoconhecimento
Dentre as atividades do Programa Antibullying “Educar para a Paz”, estão sendo desenvolvidas ações que visam despertar a paz interior.
Exercícios de respiração, alongamento, interiorização e automassagem são algumas das ações que estimulam o encontro consigo mesmo: o autoconhecimento. Clique aqui e confira as fotos!
Reflexões sobre a Violência
Bullying e Cyberbullying: conseqüências psicológicas do comportamento abusivo e intimidatório no mundo real e virtual e suas implicações, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente.
Paz nas escolas: formação é o caminho
A inserção da cultura da paz nas escolas brasileiras foi tema
das discussões de educadores de todo o país na Conferência Nacional da
Educação Básica, em Brasília. A formação continuada dos profissionais da
educação para conviver com o ambiente de violência nas escolas e a
inserção da família no processo de ensino-aprendizagem foram apontados
como caminhos para a construção da paz no contexto escolar. O desafio,
segundo os educadores, é transformar a escola em um ambiente de
sensibilização e vivência.
A necessidade de ampliar a noção do que é cultura da paz e como ela
pode ser implementada nas escolas foi discutida sob os aspectos da
inclusão social e do debate em torno de políticas pedagógicas voltadas
para a construção do afeto entre os agentes envolvidos no processo
educacional. “Não é possível fazer pedagogia da paz sem estabelecer
laços de afeto entre as pessoas”, afirmou Luiz Henrique Buest,
especialista em desenvolvimento social, direitos humanos e cultura da
paz.
Segundo Buest, entre os elementos que possibilitam uma cultura de paz
nas escolas está o conhecimento do contexto em que cada criança está
inserida em casa, no bairro ou na cidade onde mora. “Precisamos
reconhecer que as crianças são seres humanos integrais, com coração,
consciência e emoção. Com elas, na sala de aula, está a mãe, que foi
agredida na noite anterior, ou o pai, que está embriagado, ou o tiroteio
que presenciou no bairro. É preciso trabalhar essa criança para a
convicção de que a paz é possível”, disse.
O professor Ricardo Henriques, da Universidade Federal Fluminense,
explicou que entre o ventre materno e os três anos de idade, o ser
humano desenvolve 92% de capacidade cognitiva, afetiva. No Brasil, 52%
das crianças até seis anos vivem em condições de pobreza, em um contexto
contrário à cultura da paz. “As estatísticas nos informam que, no auge
da capacidade cognitiva, essas crianças são privadas de condições
básicas e inseridas no contexto da cultura da guerra. Ou seja, da
intolerância, do preconceito, da discriminação e da ausência de
expectativas”, destacou.
Karla Nonatoquarta-feira, 24 de julho de 2013
Estudantes vão a Londres para apresentarem projetos de iniciação científica
Alunos demonstram o
processo de eletrofloculação a secretária Betania Ramalho
Um dos
grupos participante conquistou no ano passado o primeiro lugar na Feira
Internacional de Ciências do Equador, com um trabalho sobre a Energia Eólica.
Jonas Medeiros de Paiva, Marcondes Matheus de Morais e Flávia Kaline de Paiva,
estudam na Escola Estadual 11 de Agosto, de Umarizal, e agora apresentaram uma
análise empírica da diminuição do nível de poluição da água com a técnica de
eletrofloculação. O professor orientador também é o mesmo que conquistou o
prêmio no Equador, José Everton Pinheiro.
O segundo trabalho que conquistou o
passaporte para o fórum londrino foi o que demonstrou a eficácia do uso da raspa
da casca do juazeiro no tratamento dentário. Francisco Paulo Ramon Rocha, Thais
Oliveira e Taianny Oliveira Almeida, são da Escola Estadual Moreira Dias, de
Mossoró. Orientados pela professora Maria do Socorro de Sousa Freire, eles
chegaram a desenvolver um creme dental com embalagem comercial para demonstração
na feira e agora estudam uma forma de abrir sua própria empresa para vender
o
produto.
Após pesquisa,
raspa de juazeiro mostrasse eficaz no tratamento dentário
Foto: Ney
Douglas
produto.
Toda uma
preparação foi necessária para que os alunos pudessem participar do fórum em
Londres, como curso de conversação em língua inglesa, conhecimento da cultura
londrina e acompanhamento dos alunos para mais esse importante passo nas
jornadas dos alunos da rede estadual. A Secretaria de Educação apoia e incentiva
seus alunos para que mais estudantes possam despontar em todas as áreas das
ciências da natureza.
Durante o fórum os estudantes terão a oportunidade de interagir com trabalhos de outros países, participarem de mini-cursos, palestras e debates, estudos dos temas que estão na vanguarda com a presença de especialistas internacionais, contato com jovens de mais de 50 países e para parte dos alunos será a primeira grande oportunidade de uma experiência internacional.
Durante o fórum os estudantes terão a oportunidade de interagir com trabalhos de outros países, participarem de mini-cursos, palestras e debates, estudos dos temas que estão na vanguarda com a presença de especialistas internacionais, contato com jovens de mais de 50 países e para parte dos alunos será a primeira grande oportunidade de uma experiência internacional.
Educação do Campo terá 1ª conferência livre
Amanhã, dia 25, acontecerá, no IFRN Campus Central, a 1ª Conferência Livre de
Educação do Campo e Diversidade, evento que será palco de discussões sobre as
necessidades e preocupações para a melhoria da educação do campo e a construção
de idéias que farão parte das políticas educacionais voltadas para essa
modalidade de ensino.
A discussão desse segmento dentro das perspectivas da
Conferência Nacional de Educação (CONAE) e de sua edição estadual com enfoque
para ações estratégicas que o RN necessita será uma das metas da conferência,
bem como sistematização e encaminhamento de propostas para os documentos de
referência, integração de todos os níveis, etapas e modalidades da educação
escolar para a uma melhor qualidade no ensino voltando ao campo.
Outro ponto importante da conferência será a preposição de
reformulações necessárias para que o planejamento de ações articuladas e de
estratégias de implementação dos Planos Municipais e Estadual de Educação com
base no Sistema Nacional Articulado de Educação.
Essa conferência serve de preparação para a Conferência
Nacional de Educação – CONAE 2014. O Rio Grande do Norte, através do Fórum
Estadual de Educação – FEE realizou 18 conferências intermunicipais de Educação,
durante o período de 21 de maio a 26 de junho em todo o estado, servindo de
articulação para a construção das idéias que serão levadas para as conferências
seguintes.
A Educação do Campo é fruto de um processo de lutas e
movimentos sociais dos camponeses junto a Secretaria de Educação, buscando a
construção de uma sociedade com justiça social. Todo esse processo vem sendo
conquistado graças a segmentos existentes no campo, que nas últimas décadas, vem
construindo uma política que garante o direito à educação. A 1ª Conferência
Livre de Educação do Campo e Diversidade tem papel importante no que diz
respeito à implantação de políticas públicas educacionais para uma demanda que
vem crescendo e conquistando espaço, que são os moradores no campo.
Utilidade pública:
1ª Conferência Livre de Educação do Campo e
Diversidade
Local: Auditório Central - IFRN Campus Central
Data: 25 de julho das 8h ás
18h
Programação
MANHÃ:
07h00min – Credenciamento e Café Regional
08h30min – Solenidade e Mesa de Abertura:
09h00min – Palestra: Cidadania, Vulnerabilidade Social e Educação do Campo. Prof. Dr. Ângelo Magalhães Silva (UFERSA).
09h45min – Conferência: “A Educação do Campo e Diversidade no Contexto da CONAE 2014”. Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo (IFRN).
12h00min – Debate
13h00min – Almoço
TARDE:
14h00min – Colóquios por Eixos (07 eixos conforme a Conferência Nacional de Educação)
16h00min – Lanche
16h30min – Plenária Final para apresentação dos Relatores e aprovação das supressões e ou acréscimos aos 07 eixos
18h00min - Encerramento
Programação
MANHÃ:
07h00min – Credenciamento e Café Regional
08h30min – Solenidade e Mesa de Abertura:
09h00min – Palestra: Cidadania, Vulnerabilidade Social e Educação do Campo. Prof. Dr. Ângelo Magalhães Silva (UFERSA).
09h45min – Conferência: “A Educação do Campo e Diversidade no Contexto da CONAE 2014”. Prof. Dr. Márcio Adriano Azevedo (IFRN).
12h00min – Debate
13h00min – Almoço
TARDE:
14h00min – Colóquios por Eixos (07 eixos conforme a Conferência Nacional de Educação)
16h00min – Lanche
16h30min – Plenária Final para apresentação dos Relatores e aprovação das supressões e ou acréscimos aos 07 eixos
18h00min - Encerramento
terça-feira, 23 de julho de 2013
Bullying: um problema que extrapola a lei
RIO - E ducadores, pesquisadores e advogados estão divididos sobre o
alcance e a eficácia da criminalização do bullying, proposta pela
comissão de juristas que discute o novo Código Penal. Há quem veja um
efeito mais psicológico na medida, quem prefira tratar o bullying no
âmbito pedagógico e quem acredite que a lei é benéfica, mas
insuficiente. O texto, aprovado na terça-feira (29) na penúltima reunião
do grupo, tipifica o crime de bullying e prevê pena de um a 4 anos para
adultos que o cometerem contra menores. Agora, depende de votação no
Congresso.
Integrante da comissão de juristas, a procuradora de
Justiça de São Paulo Luiza Eluf explica que a tipificação do crime de
bullying parte do reconhecimento de que essa prática, classificada como
intimidação vexatória, é uma conduta que vem ocorrendo com muita
frequência em escolas e locais públicos e que uma medida jurídica para
proteger desse tipo de agressão se faz necessária:
— A repercussão
prática esperada é que se possam evitar essas situações e que haja uma
medida prevista em lei de punição para esse tipo de violência. Se não há
previsão na lei, a conduta é impunível. Além disso, existe um papel da
lei penal que é mais educativo, de mostrar o que é crime, e uma papel
mais preventivo, de inibir essa prática. Eu vejo essa tipificação como
um avanço.
A professora da Faculdade de Educação da Universidade
do Estado do Rio de Janeiro (Uerj) Mirian Paura discorda. Ela acredita
que a medida terá efeito limitado, já que a grande maioria dos casos
ocorre entre crianças e adolescentes. Para ela, a questão deve ser
resolvida sob o ponto de vista educacional, não criminal.
— O
bullying deve ser tratado como uma questão psicológica e pedagógica.
Quem o pratica necessita de atenção, assim como as vítimas. Não vejo
razões para criminalizar. O caminho para resolver esse problema passa
pela conscientização dentro da escola, para que a equipe tenha
ferramentas para identificar os casos e agir. As escolas precisam saber o
que é o bullying e as formas que ele pode assumir. É importante também
discutir os casos que acontecem no colégio com os pais, para que eles
tomem conhecimento. Uma medida penal não vai resolver um problema
educacional.
A socióloga Miriam Abramovay, coordenadora de
políticas públicas para juventude da Faculdade Latino-americana de
Ciências Sociais (Flacso), concorda e diz que há o risco de
“judicializar” problemas que devem ser resolvidos no âmbito da escola. A
pesquisadora explica que ainda há um problema semântico na proposta,
pois o conceito histórico de bullying trata de violência entre crianças
ou jovens da mesma idade.
— A questão do bullying é complexa.
Historicamente, o conceito trata da violência entre pares, então, se há
uma diferença de idade significativa, já deixa de ser bullying. Há,
portanto, uma questão semântica. É muito perigoso judicializar a
educação, porque assim você tira a autoridade das figuras pedagógicas da
escola, como os professores e a direção. É como se a escola fosse
impotente para lidar com essa questão. É preciso haver uma política para
atacar o problema da violência nos colégios como um todo, não só o
bullying — afirma Miriam.
O advogado Danilo Sahione, especialista
em direito educacional e com experiência em casos do tipo, é outro que
não vê muita utilidade prática para a tipificação do crime de bullying.
Para ele, a questão é muito mais complexa para ser definida de uma forma
que ele considera simplista.
— Ao meu ver, essa medida não tem
efeito prático nenhum, porque várias situações abrangidas em sua
caracterização de bullying já estão previstas no Código Penal. Pior, ao
caracterizar a questão do bullying de uma forma simplista, pode-se fazer
com que o trabalho preventivo sobre a questão feito nas escolas, pelo
Ministério Público e pelo Conselho Tutelar, para identificar aqueles
casos que realmente são bullying, seja prejudicado.
Já o advogado
André Pedrosa, especialista em direito processual civil e com
experiência em casos de bullying que foram levados à Justiça, acredita
que a tipificação do crime de bullying é benéfica pelo efeito
psicológico e moral que pode vir a ter, ao mostrar que essa é uma
questão que pretende ser levada a sério pela legislação brasileira.
—
Essa questão a gente tem que analisar sob vários aspectos e uma delas é
a própria evolução da sociedade. O que há 20 anos era considerado
brincadeira, hoje é considerado bullying. Esse é um conceito que muda
com o tempo e a legislação tem que acompanhar essas mudanças, ainda que
acabe sendo lenta nisso. Parece-me que a intenção de uma medida dessas é
mais ter um efeito psicológico e moral que, ao meu ver, acaba sendo
benéfico.
A educadora Tânia Zagury também vê com bons olhos a
criminalização da prática para maiores de 18 anos, mas aponta que apenas
a via judicial não é suficiente para resolver o problema. Na sua
opinião, medidas de prevenção são mais eficientes.
— Apenas
criminalizar o bullying não é adequado. Como só atinge maiores de 18
anos, considero válido porque protege os menores. Mas é necessário um
trabalho junto às escolas e às famílias, até porque muitas vezes a
prática ultrapassa os muros do colégio e ocorre inclusive na internet.
Nem tudo é possível resolver através de leis. É melhor investir na
formação do cidadão. O caminho é educar, não punir criminalmente. O
bullying, normalmente, é praticado em situações de superioridade física
ou numérica e pode destruir a autoestima das crianças e adolescentes —
explica Tânia. •
Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/educacao/bullying-um-problema-que-extrapola-lei-5066451#ixzz2Zttv2ANB
BH: aluno atira contra colegas por bullying
Dois
estudantes foram baleados dentro de uma sala de aula por um colega da
turma, na região metropolitana de Belo Horizonte. O jovem que atirou nas
vítimas roubou a arma de um tio policial militar.
O rapaz que levou a arma tem 19 anos e entrou com a arma escondida na mochila. Os tiros começaram ainda no corredor da escola. O alvo era um colega de turma de 14 anos.
Os disparos atingiram dois alunos. Um foi baleado no abdômen e o outro foi atingido de raspão na cabeça. Eles foram socorridos e estão fora de perigo.
Para a direção da escola, o autor dos disparos era tido como um aluno tranquilo e estudioso. Já para a polícia uma das razões para o ataque de fúria é que ele era vítima constante de bullying.
A escola já voltou a funcionar.
O rapaz que levou a arma tem 19 anos e entrou com a arma escondida na mochila. Os tiros começaram ainda no corredor da escola. O alvo era um colega de turma de 14 anos.
Os disparos atingiram dois alunos. Um foi baleado no abdômen e o outro foi atingido de raspão na cabeça. Eles foram socorridos e estão fora de perigo.
Para a direção da escola, o autor dos disparos era tido como um aluno tranquilo e estudioso. Já para a polícia uma das razões para o ataque de fúria é que ele era vítima constante de bullying.
A escola já voltou a funcionar.
Bullying vai parar na Justiça - Empresária acusa colégio de negligência e pede R$ 100 mil de indenização por danos morais
A empresária Carla Utsch Piovan, 29, acionou a
Justiça, na última quinta-feira, contra o colégio Marista Dom Silvério,
no bairro São Pedro, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Carla é
mãe de uma menina de 11 anos e alega que a escola foi negligente diante
do bullying sofrido por sua filha. No processo, a empresária pede
indenização de R$ 100 mil por danos morais, alegando que a filha teve
que mudar de colégio, além de fazer tratamento psicológico e tomar
antidepressivos. A escola afirmou, por meio de nota, que tomou as
providências necessárias.
Carla conta que a violência partiu de um
grupo de quatro meninas. Elas estariam agredindo verbalmente sua filha
desde abril. Neste mês, no entanto, a menina teria sido atacada
fisicamente. “Elas falavam que minha filha era burra e que iria virar
gari para combinar com seu cabelo oleoso. Mas, um dia, ela chegou em
casa suja de suco de uva e contou que foi empurrada por uma menina que
também atirou a bebida nela”.
A empresária disse ainda que comunicou os problemas à escola por telefone e pessoalmente, mas nada teria sido feito. “A omissão da escola e os traumas causados à criança nos dão direito a uma indenização por danos morais”, disse o advogado da família, Frederico Maia.
A escola negou que tenha sido negligente. O Marista informou que fez duas reuniões, uma só com as meninas – quando elas teriam se desculpado – e outra na presença dos pais. Na última, a escola teria sugerido à família de Carla que sua filha mudasse de turno. A empresária nega que os encontros tenham acontecido.
Perigo. Para a advogada da ONG Educar Contra o Bullying, Elionay de Figueiredo, as redes sociais são um facilitador para as agressões. “As crianças se sentem livres para dizer o que querem e, se não há acompanhamento de um adulto, as agressões sucessivas a uma mesma pessoa podem fugir do controle”, destacou.
Ainda segundo a advogada, no caso de bullying dentro das escolas, as instituições têm obrigação de tomar providências.
ESCOTISMO NAS ESCOLAS
OBJETIVO PRINCIPAL
O Projeto Escotismo nas Escolas (PEE) objetiva complementar a educação formal oferecida pela escola pública com a Proposta Educativa da União dos Escoteiros do Brasil através da fundação de 172 Grupos Escoteiros nas Escolas Estaduais do RN.
OBJETIVO ESPECÍFICOS
Proporcionar atividades educativas - atraentes, progressivas e variadas - estimulando-os no processo de aprendizagem continua através do aprendizado pela ação;
(Metodologia Escoteira); Desenvolver um comportamento solidário através de atividades de serviço ao próximo e da vida em grupo, contribuindo para a melhoria do ambiente escolar e da própria comunidade;
Oportunizar a participação de crianças, jovens e adultos em movimento centenário que congrega pessoas do mundo inteiro através de uma fraternidade que desenvolve o respeito pelos povos e a promoção da paz mundial.
XXII Mutirão Nacional Escoteiro de Ação Ecológica
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Grande Jogo Naval 2013 - ESCOTISMO NAS ESCOLAS - GALINHOS
ESCOTISMO NAS ESCOLAS
Por mais de 96 anos, os Escoteiros do Brasil - Região do Rio Grande do Norte (UEB-RN) tem contribuído para o desenvolvimento da juventude brasileira, estimulando em crianças e adolescentes a formação de seu caráter e atitudes cidadãs, por meio de um método de educação não-formal consagrado mundialmente. O Movimento Escoteiro acredita que um futuro mais humanizado e sustentável para nossa sociedade, depende da forma como educamos e garantimos os direitos de nossos jovens.
Atualmente, o Escotismo Potiguar conta com cerca de 10 mil jovens vivenciando a prática do escotismo em quase 60 Grupos Escoteiros espalhados por todo o Estado. Participam do Escotismo crianças e jovens dos 07 aos 21 anos divididos por faixa etária, de ambos os sexos e quaisquer origens sociais, raças ou crenças.
Acreditamos que uma das formas de apoiar os objetivos do Escotismo, é através da realização de “parcerias com empresas privadas, organizações públicas e do terceiro setor, tendo prioridades os projetos e programas de educação não formal e a promoção de fóruns, seminários, oficinas e atividades divulgando e conscientizando o conteúdo do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente).”
Da mesma forma, está descrito em nossa base educativa que “pedimos aos jovens que incorporem a valorização dos direitos humanos a seu modo de pensar e as suas atividades (...) a proposta é que reconheçam e exerçam o poder e a autoridade sempre, a serviço do bem comum.”
Como parte do maior e mais antigo Movimento de Juventude do mundo, os Escoteiros do RN tem o compromisso de ajudar na proteção e garantia dos direitos da infância e da juventude brasileira, onde quer que ela se encontre, sejam eles associados ou não. Sendo assim, esse projeto tem como objetivo contribuir para que as crianças e jovens desenvolvam, através da vivência da metodologia e atividades escoteiras, as habilidades necessárias para se tornarem pessoas responsáveis e úteis em suas comunidades, conhecendo e exigindo que os seus direitos sejam preservados.
Rosalba espera viabilizar recursos para pagar salários
BPC na Escola é tema de seminário
segunda-feira, 22 de julho de 2013
NEEPDH/SEEC e RN Vida na cidade de Ouro Branco- RN
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